Quando falamos sobre brinquedos e brincadeiras imaginamos crianças exercendo atividades lúdicas, envolvidas em harmonia e integração social.
Durante esses momentos, ou seja, quando brincam, adquirem valores, aprendem compartilhar, internalizam limites e regras, manifestam responsabilidades, etc. Os brinquedos são instrumentos importantes para o processo educativo, pois através deles a criança passa despercebida por esse processo, transformando suas ações, seguindo exemplos de seus companheiros, arriscando-se por um objetivo final.
Na hora de comprar os brinquedos, os adultos não podem se esquecer de observar as questões de qualidade dos mesmos, o que podem oferecer e ensinar, se têm algum perigo ou não.
A infância é a base para se atingir uma vida adulta saudável. Brinquedos mal escolhidos poderão comprometer o futuro dos mesmos, pois muitos não trazem desafios, sendo mais um instrumento que leva à apatia. Escolhê-los é uma forma de mostrar comprometimento com o futuro dos pequenos, com a construção de um cenário que esteja de acordo com seus direitos.
Aqui vão dicas de como escolher os brinquedos:
Respeitar a idade da criança com a idade de adequação do brinquedo – muitos pais consideram os filhos pequenos gênios, oferecendo jogos que exigem uma etapa do pensamento mais avançada;
– Evitar oferecer jogos e brinquedos que não estimulam a criatividade – jogos que trazem ideias prontas não proporcionam desafios, não aguçam a curiosidade;
– Escolher brinquedos que não oferecem perigos;
– Para as crianças, o mundo real está vinculado com o imaginário, não conseguindo separá-los. Por isso acreditam nos comerciais, na apresentação de seus produtos e brinquedos;
– As relações que a criança presencia durante o brincar, os vínculos que estabelece com os brinquedos, ajudarão na construção do seu equilíbrio emocional e em suas relações afetivas;
– É importante demonstrar que ser é mais importante do que ter;
– Brinquedos em quantidade favorece a dispersão, tira a oportunidade de explorar tudo que o brinquedo tem a oferecer;
– Procurar não valorizar jogos de videogame ou televisão, pois o jogo, o desenho e a leitura também proporcionam prazer.
O importante é valorizar os brinquedos que possam acrescentar novas aprendizagens, agregando valores éticos para os pequenos.