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Olhar muito além da amamentação- Mudanças no cérebro da mãe que produz leite materno

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A maternidade, muda por inteiro a mulher, mudamos nossa arquitetura física, psíquica, emocional e social. Importantes pesquisas vão além, mostram que essas mudanças são permanentes. Como assim? Sim, nunca seremos a mesma!!! Assustador?  Não, se o desejo de ser mãe for somar, você não sentirá tanto.  Mas não é só a maternidade, a constante ativação hormonal provocada pela amamentação e produção do leite materno faz um verdadeiro reboliço  em todas as nossas estruturas.

Não só amamentar! Se ampliarmos o nosso olhar para os enormes benefícios  de produzir leite materno por muito mais tempo,vamos entender os diferentes comportamentos das mães que produzem leite, vamos entender porque é importante que mães de bebês prematuros precisam produzir leite materno, não só para alimenta seus bebês, mas para preparar o seu cérebro para a mais nova arquitetura. As mães que amamentam e seus bebês estão sintonizados um com o outro em um nível biológico profundo. Na verdade, uma mãe que amamenta e seu bebê às vezes são chamados de ‘díade’ – dois indivíduos tão intimamente ligados que são considerados uma unidade.  

Segundo o grande pesquisador Michael Merzenich, especialista em plasticidade cerebral da Universidade de São Francisco, descreveu a amamentação como uma espécie de quebra temporária de identidade para mãe e filho que afeta fortemente ambos os cérebros. “

Os altos níveis de hormônios liberados durante a produção de leite materno resultam alterações constantes no cérebro deixando-o motivado, altamente atento e extremamente protetor. Essa cascata hormonal faz com que a mãe queira responder ao bebê e a ajuda a interpretar suas necessidades de maneira eficaz segundo Rapley e Murkett.

Parece que a oxitocina não só reduz a pressão arterial, mas também inibe a liberação do hormônio do estresse glicocorticóide. Os glicocorticóides são uma das razões pelas quais o estresse prolongado pode  danificar o hipocampo. Enquanto isso, a prolactina, apelidada de “hormônio parental”, amortece o medo e a ansiedade ao inibir a amígdala (a parte do cérebro responsável pelas respostas ao medo) (Kirsch 2005). Zen! 

Os dois hormônios são elevados cada vez que o bebê suga no peito, atingindo níveis sanguíneos de  oito vezes a norma (Ellison 2006). Em outras palavras: os sistemas antiestresse das mães que amamentam são frequentemente ativados e tamponados. Mas para as mães que não podem amamentar seu bebê, podem fazer uso de um  ótimo extrator,  que chega a promover estímulos próximos ao que o bebê produz durante a amamentação.

Pensar que a liberação da ocitocina faz com que as mães respondam de maneira diferente ao estresse, o sentimento raiva é substituído por sentimentos mais brandos. Sentimentos de alegria e apego (Domes et al 2007; Hurlemann et al 2010). A troca hormonal funciona da seguinte forma: A resposta da amamentação aos circuitos de oxitoxina é reforçada pela sensação de prazer criada pelas explosões de dopamina – a química do prazer e da recompensa. A dopamina é elevada no cérebro da mãe por estrogênio e oxitocina. A pressão arterial da mãe cai, ela se sente em paz e relaxada, e ela se deleita em ondas de sentimentos amorosos inspirados pela oxitocina por seu bebê. Esse mecanismo neurológico explica uma das maneiras pelas quais a amamentação reduz o risco de uma mãe desenvolver depressão pós-parto (Figueiredo et al 2013; Figueiredo et al b 2013; Hahn-Holbrook et al 2013). 

Pense nisso como andar por uma floresta da mesma maneira várias vezes, cada vez deixando uma trilha mais clara – é isso que  acontece no cérebro da mãe. Circuitos que se ativam enquanto ela amamenta, tornam-se mais fortes e respondem mais prontamente.

A incrível cascata hormonal induzida pela lactação não termina aí. A lactação também facilita o aprendizado e a memória especificamente para informações sociais. Eles também mostram o aprimoramento na visão ampliada, reflexos, ação e reação aguçados, comparam com o preparo de um soldado para uma grande batalha.

“É provável que a lactação humana resulte em uma remodelação representacional substancial na maioria ou em todas as mais de 10 áreas representacionais somatossensoriais diferentes, bem como em várias áreas motoras e zonas pré-motoras” (Stern e Merzenich 1994).

É incrível e fascinante que ao produzirmos leite materno,traga tantos benefícios para nós mãe, talvez essa seja a razão principal para eu sempre dizer: Amamentar vai muito muito além do ato, muito além de ser o melhor alimento para o bebê. Produzir leite materno se muito estudado pode diminuir sim a pressão sobre as mães que não conseguem e não rem prazer no ato de amamentar. Um caminho libertador e que essas mães possam ter tantos benefícios desejado por toda a vida. Por Eneida Souza, pesquisa realizada – palavras: cérebro materno,  mães que produzem leite materno.

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